Poucos músicos podem se comparar a Mick Jagger. Este homem é um dos poucos fundadores do rock clássico que experimentou a vida de estrela do rock ao máximo e não apenas viveu para contar a história, mas manteve seu talento e habilidades intactos.
O que ele fez e continua fazendo como vocalista dos Rolling Stones, sem dúvida, ficará para a história. Com quase 70 anos, o cantor ainda sai em turnê e faz shows inteiros, movendo-se pelo palco com a graça de uma bailarina e cantando com uma voz incrivelmente jovem. E, aparentemente, ele não planeja parar tão cedo.
8 Um marco importante
Já se passaram quase duas décadas desde que Mick Jagger atingiu um marco importante, sobre o qual ele foi questionado quando os Rolling Stones estavam apenas começando e a caminho de se tornar uma das maiores bandas de rock da história. Na época, quando Jagger estava em seus 20 e poucos anos e não poderia saber tudo o que a vida lhe reservava, ele já tinha a sensação de que estava nisso a longo prazo. Ele foi perguntado em uma entrevista décadas atrás: "Você consegue se imaginar aos 60 anos fazendo o que está fazendo agora?" A isso, ele respondeu que sim, sem hesitar. Poucas pessoas podem ter tanta certeza de algo assim como ele, mas ele claramente sabia que tinha algo especial. Agora, prestes a completar 79 anos, ele já ultrapassou aquele marco sobre o qual foi perguntado tantos anos atrás, e ele se sente tão bem com sua música como sempre.
7 O que ele achava da aposentadoria alguns anos atrás
As coisas obviamente mudaram muito ao longo dos anos, mas uma coisa que não mudou é a visão de Mick Jagger sobre sua vida em turnê. Em 2015, perguntaram a ele, provavelmente pela milionésima vez em sua vida, se a banda planejava se aposentar em breve, ou se ele estava pelo menos se afastando da música e descansando por um tempo. A resposta foi não para ambas as perguntas.
"Nah, não no momento", ele respondeu, muito direto. "Estou pensando sobre qual será a próxima turnê. Não estou pensando em me aposentar. Estou planejando o próximo conjunto de turnês, então a resposta é realmente: 'Não, não realmente.'"
6 Os Efeitos da Pandemia
A pandemia teria sido a oportunidade perfeita para Mick Jagger se afastar silenciosamente dos olhos do público e relaxar por um tempo. Pode ter sido o momento em que ele descobriu o quanto precisava de um pouco de paz e sossego e anunciou que estava dando um tempo na música – ou parando completamente. Não só isso não era o caso, mas estar confinado em sua casa trouxe sentimentos exatamente opostos. Ele se viu sentindo f alta de sua vida na estrada e reafirmou o quanto queria continuar tocando música para milhões de pessoas. Ele usou seu tempo em quarentena para escrever mais músicas, manter a criatividade e planejar as próximas turnês dos Rolling Stones. O projeto que mais se destaca é sua colaboração de bloqueio com Dave Grohl. Os dois escreveram a música "Eazy Sleazy", na qual Jagger cantou enquanto Grohl tocava a maioria dos instrumentos.
5 Os Rolling Stones sofreram uma perda trágica
Em agosto do ano passado, surgiram notícias trágicas que colocaram o futuro dos Rolling Stones em dúvida. Seu baterista icônico, o incomparável Charlie Watts, faleceu aos 80 anos, depois de supostamente estar muito doente por alguns meses.
A banda já tinha planejado sair em turnê sem ele, por insistência de Watts, mas é claro que é muito diferente ter o amigo esperando em casa do que saber que nunca mais vão tocar com ele. Mesmo assim, a banda continuou.
4 O que Charlie Watts teria desejado
"Quando você é uma banda por tanto tempo, é improvável que você não tenha nenhuma mudança. Claro, este é provavelmente o maior que tivemos. Mas sentimos - e Charlie sentiu - que deveríamos fazer essa turnê. Nós já tínhamos adiado por um ano, e Charlie me disse: 'Você precisa ir lá. Toda a equipe que está desempregada - você não vai deixá-los sem trabalho novamente'. Então eu acho que foi a decisão certa continuar", explicou Jagger quando perguntado sobre isso. "A banda ainda soa muito bem no palco, e todos foram muito receptivos nos grandes shows que fizemos até agora. Eles seguram cartazes dizendo: 'Sentimos sua f alta, Charlie' e eu sinto f alta dele também."
3 A turnê 'Sixty'
Depois de uma turnê muito emocionante, sua primeira turnê sem Charlie Watts desde o início de 1963, a banda levou algum tempo para relaxar e recarregar as baterias antes de embarcar em sua turnê "Sixty" para comemorar o sexagésimo aniversário do grupo. Esta é uma conquista impressionante, e provavelmente algum tipo de recorde, mas de acordo com Mick Jagger, eles não vão parar por aí.
"Eu não estou planejando que seja a última turnê", afirmou. "Eu amo estar em turnê. Eu não acho que faria isso se eu não gostasse. Eu gosto de ir lá no palco e fazer minhas coisas. Isso é o que eu faço."
2 O que o resto da banda pensa
Mick Jagger não está sozinho quando diz que ainda está ansioso pelo que vem a seguir para os Rolling Stones. Não muito tempo atrás, seu melhor amigo e colega de banda Keith Richards falou sobre o futuro da banda, e ele não falou apenas sobre turnês. Richards mencionou que estava voltando a compor para a banda e que estava animado para ver como as coisas mudariam agora que eles têm Steve Jordan na bateria. Por mais que todos sintam f alta de Charlie Watts, eles sabem que ele gostaria que eles continuassem.
1 Aposentadoria não é uma opção – pelo menos por enquanto
Então, como se vê, a aposentadoria não é uma opção. Não para Mick Jagger, e definitivamente não para os lendários Rolling Stones.