A nova versão live-action da Disney do filme de animação de 1998 Mulan já está disponível para transmissão no Disney+. Após o anúncio, BoycottMulan voltou a ser tendência no Twitter depois de aparecer na plataforma em agosto de 2019.
A controvérsia foi desencadeada pelos comentários anteriores da atriz principal do filme, Liu Yifei, que foram postados no site chinês Weibo, apoiando a polícia de Hong Kong. Seus comentários criticaram ativistas pró-democracia em Hong Kong, Taiwan e Tailândia. Na época, os cidadãos de Hong Kong protestavam contra o domínio do continente sobre a região.
A atriz escreveu: "Eu também apoio a polícia de Hong Kong. Você pode me bater agora. Que vergonha para Hong Kong."
O filme estava programado para ser lançado nos cinemas de todo o mundo em março deste ano. Devido à pandemia, o remake live-action foi lançado na plataforma digital da Disney.
Mulan se passa na China durante a dinastia Han. Mulan personifica seu pai idoso Fa Mulan depois que ele é chamado para lutar contra a invasão Hun. A história é baseada no folclore chinês "The Ballad of Mulan."
Nas últimas semanas, a Tailândia experimentou uma onda de protestos liderados por estudantes em todo o país, exigindo reformas democráticas. Seus comícios foram apoiados por ativistas online em Hong Kong.
Seis meses após o filme chegar aos cinemas, ativistas e apoiadores de Hong Kong não esqueceram os comentários da atriz sino-americana. O movimento BoycottMulan ressurgiu antes do lançamento oficial do filme:
Além dos comentários de Liu, os fãs do filme original tinham outros motivos para boicotar o novo lançamento da Disney. Os usuários do Twitter apontaram o fato de que o guardião do dragão de Mulan, Mushu, estava ausente do novo live-action. Além disso, as pessoas simplesmente não queriam pagar US$ 30 para assistir. Alguns disseram que esperariam até dezembro para assistir a versão gratuita.
Yifei nunca retirou sua declaração apesar da constante reação negativa. Além disso, a Disney não divulgou uma resposta ao problema.